Acidentes e polêmicas sempre acompanharam a curta carreira de Marco Simoncelli no motociclismo
O piloto Marco Simoncelli morreu hoje de manhã, após sofrer um grave acidente envolvendo o americano Colin Edwards e o compatriota Valentino Rossi, durante o Grande Prémio da Malásia de Moto GP. O estilo arrojado do italiano não teve influência no incidente desta manhã, mas já foi alvo de críticas de alguns rivais da modalidade. Envolvido em diversas polémicas ao longo da temporada de 2011, Simoncelli dividiu opiniões dentro da principal categoria do motociclismo.
Simoncelli tinha personalidades distintas. Dentro das pistas era muito agressivo, ambicioso e algumas vezes inflexível. Fora delas era uma pessoa muito simpática e educada. A sua vasta cabeleira destoava do estilo dos demais pilotos. Despertou precocemente o amor pelo desporto, principalmente pela velocidade.
Nascido em 20 de janeiro de 1987, em Cattolica, pequena cidade da província de Rimini, na Itália, estava apenas no seu segundo ano de Moto GP. O piloto iniciou a brilhante trajetória no motociclismo tornando-se campeão italiano de Minimotos em 1999 e 2000. No Mundial da categoria 125 cc conseguiu duas vitórias ao longo dos três anos em que competiu na modalidade (de 2002 a 2005), defendendo a equipa Aprilia.
Em 2006 o piloto passou a disputar a 250 cc, segunda categoria mais importante do motociclismo mundial e que em 2010 passou a ser chamada de Moto2. Em quatro temporadas Simoncelli conquistou 12 vitórias e um total de 22 pódios em 64 corridas disputadas. O auge veio em 2008 com o título de campeão, mesmo com uma moto (da Gilera) considerada inferior às dos demais competidores.
Com naturalidade, alcançou em 2010 a elite do motociclismo: a Moto GP. Teve um começo inconstante com a Honda Gresini, equipa secundária da Honda que mantém uma parceria com a montadora japonesa, mas conseguiu completar 16 das 18 corridas disputadas, terminando o campeonato na 8º posição, com 125 pontos conquistados. O melhor resultado foi o quarto lugar no GP de Portugal.
Com a experiência adquirida no ano anterior, o piloto era apontado como uma das promessas para o campeonato de 2011. Devido à forma arrojada de pilotar, as quedas e polémicas acompanharam a curta carreira de Simoncelli. Na temporada atual o piloto desentendeu-se com alguns companheiros, que reclamavam do seu estilo de pilotar.
Durante o GP de Le Mans, na França, numa manobra arriscada, Simoncelli ultrapassou Dani Pedrosa ilegalmente numa curva. O piloto espanhol seguiu o seu traçado normal e acabou acertando no rival, caindo da moto e partindo a clavícula direita. Na ocasião, o italiano recebeu uma punição de drive-through. Marco Simoncelli foi convocado pela direção do MotoGP para prestar esclarecimentos sobre o incidente e reconheceu que errou.
"Cometi um erro, mas pelo meu ponto de vista, não merecia ser punido. Mas não quero mais polémica, só penso no futuro. Esse foi apenas um incidente comum de corridas", disse o piloto. Pedrosa reclamou do comportamento do rival durante a prova francesa. "Eu saio daqui com uma clavícula partida e ele com um drive-through. Bom para ele", ironizou.
O compatriota Andrea Dovizioso, da Honda, e o espanhol Jorge Lorenzo, da Yamaha, foram os maiores críticos do piloto. Lorenzo chegou a discutir com o italiano durante uma entrevista concedida logo após o treino livre da etapa de Estoril.
Lorenzo também ficou furioso com Simoncelli após o acidente entre os dois na etapa de Assen, Holanda. O italiano, que largou na pole position, caiu ainda na primeira volta e derrubou o espanhol da Yamaha, que contornava a curva por fora. Os dois conseguiram voltar e Lorenzo terminou em sexto, enquanto Simoncelli foi nono. O campeão mundial de 2010 lembrou o histórico de polémicas do piloto da Gresini e pediu uma suspensão para o adversário.
"É claro que ele não tentou me derrubar, não era a sua intenção, mas parece que ele não pensa muito nas consequências do que faz. Pensei que ele tivesse aprendido com toda a controvérsia que criou no passado, mas obviamente que não o fez", afirmou Lorenzo.
A primeira pole position na Moto GP foi conquistada no Grande Prémio da Catalunha, em junho deste ano. O italiano afirmou que o resultado era a melhor forma de calar a avalanche de críticas recebidas por causa do acidente com Pedrosa, em Le Mans. Já o primeiro pódio na categoria veio com o terceiro lugar no GP de Brno, na República Checa, em agosto.
Na semana passada, na Austrália, Simoncelli conseguiu a sua melhor classificação numa corrida de Moto GP, ao ficar em segundo, atrás do australiano Casey Stoner (Honda), que se sagrou campeão mundial de 2011 de forma antecipada.
O seu notável talento fez com que a equipe Honda Gresini renovasse o seu contrato para a temporada de 2012. Simoncelli era apontado por muitos italianos como o sucessor do compatriota Valentino Rossi, heptacampeão mundial, com seis títulos da MotoGP e uma das 500 cc, e amigo pessoal do ex-piloto.
Simoncelli tinha personalidades distintas. Dentro das pistas era muito agressivo, ambicioso e algumas vezes inflexível. Fora delas era uma pessoa muito simpática e educada. A sua vasta cabeleira destoava do estilo dos demais pilotos. Despertou precocemente o amor pelo desporto, principalmente pela velocidade.
Nascido em 20 de janeiro de 1987, em Cattolica, pequena cidade da província de Rimini, na Itália, estava apenas no seu segundo ano de Moto GP. O piloto iniciou a brilhante trajetória no motociclismo tornando-se campeão italiano de Minimotos em 1999 e 2000. No Mundial da categoria 125 cc conseguiu duas vitórias ao longo dos três anos em que competiu na modalidade (de 2002 a 2005), defendendo a equipa Aprilia.
Em 2006 o piloto passou a disputar a 250 cc, segunda categoria mais importante do motociclismo mundial e que em 2010 passou a ser chamada de Moto2. Em quatro temporadas Simoncelli conquistou 12 vitórias e um total de 22 pódios em 64 corridas disputadas. O auge veio em 2008 com o título de campeão, mesmo com uma moto (da Gilera) considerada inferior às dos demais competidores.
Com naturalidade, alcançou em 2010 a elite do motociclismo: a Moto GP. Teve um começo inconstante com a Honda Gresini, equipa secundária da Honda que mantém uma parceria com a montadora japonesa, mas conseguiu completar 16 das 18 corridas disputadas, terminando o campeonato na 8º posição, com 125 pontos conquistados. O melhor resultado foi o quarto lugar no GP de Portugal.
Com a experiência adquirida no ano anterior, o piloto era apontado como uma das promessas para o campeonato de 2011. Devido à forma arrojada de pilotar, as quedas e polémicas acompanharam a curta carreira de Simoncelli. Na temporada atual o piloto desentendeu-se com alguns companheiros, que reclamavam do seu estilo de pilotar.
Durante o GP de Le Mans, na França, numa manobra arriscada, Simoncelli ultrapassou Dani Pedrosa ilegalmente numa curva. O piloto espanhol seguiu o seu traçado normal e acabou acertando no rival, caindo da moto e partindo a clavícula direita. Na ocasião, o italiano recebeu uma punição de drive-through. Marco Simoncelli foi convocado pela direção do MotoGP para prestar esclarecimentos sobre o incidente e reconheceu que errou.
"Cometi um erro, mas pelo meu ponto de vista, não merecia ser punido. Mas não quero mais polémica, só penso no futuro. Esse foi apenas um incidente comum de corridas", disse o piloto. Pedrosa reclamou do comportamento do rival durante a prova francesa. "Eu saio daqui com uma clavícula partida e ele com um drive-through. Bom para ele", ironizou.
O compatriota Andrea Dovizioso, da Honda, e o espanhol Jorge Lorenzo, da Yamaha, foram os maiores críticos do piloto. Lorenzo chegou a discutir com o italiano durante uma entrevista concedida logo após o treino livre da etapa de Estoril.
Lorenzo também ficou furioso com Simoncelli após o acidente entre os dois na etapa de Assen, Holanda. O italiano, que largou na pole position, caiu ainda na primeira volta e derrubou o espanhol da Yamaha, que contornava a curva por fora. Os dois conseguiram voltar e Lorenzo terminou em sexto, enquanto Simoncelli foi nono. O campeão mundial de 2010 lembrou o histórico de polémicas do piloto da Gresini e pediu uma suspensão para o adversário.
"É claro que ele não tentou me derrubar, não era a sua intenção, mas parece que ele não pensa muito nas consequências do que faz. Pensei que ele tivesse aprendido com toda a controvérsia que criou no passado, mas obviamente que não o fez", afirmou Lorenzo.
A primeira pole position na Moto GP foi conquistada no Grande Prémio da Catalunha, em junho deste ano. O italiano afirmou que o resultado era a melhor forma de calar a avalanche de críticas recebidas por causa do acidente com Pedrosa, em Le Mans. Já o primeiro pódio na categoria veio com o terceiro lugar no GP de Brno, na República Checa, em agosto.
Na semana passada, na Austrália, Simoncelli conseguiu a sua melhor classificação numa corrida de Moto GP, ao ficar em segundo, atrás do australiano Casey Stoner (Honda), que se sagrou campeão mundial de 2011 de forma antecipada.
O seu notável talento fez com que a equipe Honda Gresini renovasse o seu contrato para a temporada de 2012. Simoncelli era apontado por muitos italianos como o sucessor do compatriota Valentino Rossi, heptacampeão mundial, com seis títulos da MotoGP e uma das 500 cc, e amigo pessoal do ex-piloto.
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