2010-12-05
Ana Correia Costa
Sem que o frio os demovesse, perto de uma centena de pilotos vindos de regiões de norte a sul do país e de Espanha (Barcelona, Vigo e Astúrias), preparavam-se, ontem, para enfrentar uma maratona de 24 horas em pista, a começar ao meio-dia.
Não, o cenário não é os arredores da cidade francesa de Le Mans, mas o pavilhão desportivo do Colégio da Trofa, e, nas mãos, os corredores não seguram volantes de bólides velozes.
Antes, pequenos comandos manipulados de olhos fixos nas pistas de plástico negro, onde, a uma escala de 1:32, parece impraticável não perder de vista os nervosos carrinhos movidos a electricidade, a cerca de 20 ou 30 quilómetros por hora.
Respira-se stress: as pistas são como as que se compram numa loja de brinquedos, compara Mário Costa, presidente do Clube Slotcar da Trofa, que organiza a prova, mas, aqui, corre-se com a competição a inflamar os nervos.
Uma e outra e terceira vez, é instado a telefonar a um colega de equipa, para apressar a sua chegada. "Está quase a entrar", avisa um dos membros seniores - os participantes têm entre 14 e 60 anos - do grupo trofense. "Cinco minutos", acalma Mário.
Tudo estava a postos para as 23 equipas passarem ali a noite, em "espaços preparados para dormitórios", de forma a todos poderem revezar-se, esclarece. Para Ana João, a mais nova dos pilotos, essa será a parte "mais difícil", porque o sono é um inimigo forte, sorri. "Espero aguentar até ao fim e ficar nos 10 primeiros", diz.
Imprevistos à parte, as equipas espanholas são apontadas como as mais prováveis vencedoras. "Espanha é a Meca do slot, onde o nível de pilotagem é o mais alto do Mundo", defende o catalão Lluis Arias.
Aproveito também para juntar notícia que saiu hoje na GMR.TV acerca da competição e da n/equipa “Calha a Todos”.
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